segunda-feira, 25 de julho de 2011

Segue a greve nas Universidades Federais

A greve dos trabalhadores das Universidades Federais chegou a um impasse, pois o governo de Dilma Rousseff encaminhou um ultimato aos trabalhadores: só com a saída da greve se dispõe a abrir uma mesa para discutir a pauta.

Ao que parece a postura autoritária do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, pode se tornar uma regra geral entre os governantes do país. No estado catarinense, os professores estaduais estão em greve há quase 60 dias, esperando que o governo simplesmente cumpra a lei que determina o pagamento do Piso Nacional.

Colombo não cumpre a lei e tampouco se dispôs a negociar, exigindo que os professores saíssem da greve para apresentar qualquer proposta. Os professores não saíram e ele, autoritariamente, enviou um projeto de lei ao legislativo, sem considerar as propostas dos trabalhadores e cortando seus salários.

 A presidenta Dilma Roussef age da mesma forma. Depois de literalmente enrolar os trabalhadores na famosa “Mesa de Negociação Permanente”, realizando reunião para organizar a próxima reunião, sem qualquer diálogo real, não restou aos trabalhadores qualquer alternativa, senão entrar em greve. E por quê? Porque desde o ano de 2004, quando o então governo Lula encaminhou um projeto de lei ao Congresso que tratava sobre cargos e salários do executivo, muitas foram as lutas que tiveram de ser travadas para arrumar o “monstro” criado. A lei melhorou o salário dos trabalhadores, mas ainda assim os da educação seguem sendo os “primos pobres” do executivo.

O que parece incompreensível aos trabalhadores é que no mesmo momento em que a presidenta se nega a negociar um aumento salarial e melhorias no plano de cargos de quem sustenta o serviço público deste país, coloca à disposição do empresário Abílio Diniz, via BNDES, mais de 4 bilhões de reais para que ele possa realizar um projeto de expansão dos seus negócios privados. Além disso, o governo se compromete a injetar dinheiro nas obras que estão planejadas para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, drenando verba para a iniciativa privada enquanto arrocha o trabalhador.

Leia na íntegra em: http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6047:social150711&catid=71:social&Itemid=180

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