quarta-feira, 27 de julho de 2011

Assembléia 27/07

Na Assembleia de hoje, Reitor disse não ter conhecimento da Petição contra a Greve; Nova Assembleia é marcada para amanhã, novamente com a presença do Reitor

Na manhã de hoje, no Saguão da Reitoria, o Reitor da UFSCar foi convidado à Assembleia, para esclarecer porquê, diante do dito apoio ao nosso movimento, a UFSCar aparece como uma das signatárias da Petição que visa tornar ilegal nossa greve, com ameaça de multa diária de 100 mil reais por dia (Petição 8.634 – STJ / Página da AGU - www.agu.gov.br). O Reitor informou que a UFSCar não assinou Petição alguma e se comprometeu a buscar informações sobre o ocorrido.
Uma nova Assembleia foi marcada, para amanhã, às 9h00, e o Reitor se comprometeu a comparecer.


Pelo livre direito dos trabalhadores se organizarem! Contra qualquer forma de criminalizar os movimentos sociais!



Independente de a Reitoria ter assinado ou não a Petição, é importante refletirmos sobre o que significa essa tentativa, inédita para nossa categoria, de termos nossa greve sendo analisada e julgada pelo Poder Judiciário. Ou seja, estamos numa situação na qual o debate político e sobre os nossos problemas (apesar da inflação, já estamos com os salários congelados esse ano, só para dar um exemplo) esta se transferindo para o âmbito da justiça, que como sabemos, tem grandes chances de dar “razão” aos argumentos do Governo, decretando a “ilegalidade” de nosso movimento.
Essa é mais uma forma de criminalizar os movimentos sociais e dos trabalhadores, numa tentativa de controlar e manter as desigualdades que existem em nossa sociedade. Se não fossem as greves e diversas manifestações dos trabalhadores ao longo dos últimos séculos, hoje trabalharíamos numa jornada de mais de 14 horas, com salários inferiores, com condições insalubres e semelhantes às da escravidão. Se não fossem nossas greves, hoje a Universidade estaria completamente terceirizada ou nossos salários seriam ainda mais baixos que os atuais.
Estamos nesse movimento, que segue forte e mesmo no período de férias e com a CUT/CTB tentando para preservar o Governo acabar com a greve, com 37 IFES paradas. Só entramos em greve pois o Governo, após várias reuniões, não apresentou nenhuma contraproposta à categoria e porque já estamos com os salários congelados esse ano. Será mesmo que nosso movimento é ilegal? Ilegal não seria a atitude do Governo em não dialogar conosco, ao mesmo tempo em que garante mais de 40% do PIB para o pagamento de uma dívida questionável e injusta?



ASSEMBLÉIA GERAL
28/07, quinta-feira
9h00, no Saguão da Reitoria

SIGAMOS NA LUTA, EM GREVE! ATÉ O ATENDIMENTO DE NOSSAS REIVINDICAÇÕES!

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