quinta-feira, 7 de julho de 2011

Jornada de Lutas

Os trabalhadores brasileiros entraram 2011 lutando e não está sendo diferente no decorrer do ano. Trabalhadores da construção civil, da mineração, bombeiros, metalúrgicos, servidores municipais e estaduais, professores da rede pública e tantos outros. Os servidores públicos federais estão realizando uma dura campanha desde março. A greve dos trabalhadores técnicos e administrativos das universidades federais já dura um mês. Assim como os professores municipais e estaduais que paralisaram suas atividades em quase todo o país, alguns obtiveram conquistas, outros ainda lutam, como é o caso do Sepe no Rio de Janeiro e de Santa Catarina que conquistou recente vitória com a decretação da legalidade da greve pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Está nas ruas a campanha nacional contra o PNE (Plano Nacional de Ensino) e por 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Educação já.

As lutas vão continuar no segundo semestre e precisamos apoiar cada uma delas, incentivar cada uma delas. Diversas entidades e movimentos aprovaram a Jornada Nacional de Lutas de 17 a 26 de agosto. Uma semana em que as categorias que estejam em campanha salarial como bancários, petroleiros e outras devem aproveitar para fortalecer sua mobilização, mas todas as categorias mesmo que já tenham realizado lutas no primeiro semestre devem se organizar em seu estado e preparar dias de protestos, manifestações, paralisações onde for possível nos dias 17 e 18 de agosto. E, desde já, é necessário organizar a caravana para o Dia Nacional de Lutas em 24 de agosto, em Brasília.

Essa jornada não será somente nas cidades e categorias organizadas de trabalhadores. Os movimentos populares e contra a opressão também estão preparando a sua participação na jornada, assim como trabalhadores do campo pela reforma agrária e contra o agronegócio. A população pobre continuará sua luta ocupando terrenos e lutando por moradia e condições dignas de vida, sendo que neste momento também precisam enfrentar as remoções e desocupações devido as grandes obras da Copa e Olimpíadas.
(...) 
Por isso as entidades e movimentos que participam da Jornada Nacional de Lutas em agosto conclamam toda a classe trabalhadora, os movimentos populares e a juventude do nosso país para que unamos as nossas lutas e os nossos esforços, para aumentar a pressão sobre os empresários e sobre os governos (federal, estaduais e municipais). Essa desigualdade e essa injustiça não podem continuar. E a forma de mudar esta situação, para priorizar os interesses do povo trabalhador, é a nossa luta.






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