terça-feira, 26 de julho de 2011

ASSEMBLÉIA GERAL, 27/07, 9h00, no Saguão da Reitoria


ASSEMBLÉIA GERAL
27/07, quarta-feira
9h00, no Saguão da Reitoria

Como já tem sido realizado, a Assembléia, que esta ocorrendo todos os dias, passará os informes da greve.

No dia 21/07, quinta-feira passada, ocorreu uma reunião do Funcionalismo Público Federal e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Mais uma vez, a reunião não avançou em nada, pois o Governo não apresentou nenhuma contraproposta à FASUBRA nem às demais categorias do funcionalismo que não estão em greve.
O SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais
da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) esta com greve indicada para 1º de agosto. O ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) também esta debatendo a possibilidade da greve de docentes. Ou seja, diante da postura do Governo em não dialogar com o funcionalismo público federal, outros setores também estão se articulando, no sentido de pressionar o Governo para a efetiva negociação com as categorias.
O governo endurece nas negociações porque tem uma política de ajuste fiscal das contas públicas, onde a prioridade é transferir recursos públicos para o setor financeiro privado com o pagamento da dívida pública. Segundo Maria Lucia Fattoreli da Auditoria Cidadã da Dívida: “Tendo em vista que a previsão para gastos com pessoal em 2011 é de R$ 179,5 bilhões, o impacto estimado para o mencionado reajuste emergencial – se estendido a todas as carreiras, poderes, ativos, inativos e pensionistas - seria de R$ 25,5 bilhões em 12 meses. Tal valor representa o gasto de apenas duas semanas com a dívida pública federal”. Ainda no mesmo documento: “Em primeiro lugar, cabe mostrar que o gasto com pessoal – inclusive inativos e pensionistas - caiu fortemente desde 1995, quando comparado à Receita Corrente Líquida da União. Em 1995, os gastos com pessoal representavam mais da metade (56%) da Receita Corrente Líquida, e em 2010 estavam em apenas 33%. Ou seja: ao contrário do que alega o governo e a grande imprensa, houve uma grande perda da participação dos servidores públicos, comparativamente às demais despesas do orçamento.” Confira em www.divida-auditoriacidada.org.br“.
Diante desse quadro, não há outro caminho para os trabalhadores que não seja resistir, organizar e ir à luta. Não podemos aceitar permanecer este ano e o ano de 2012 sem reajuste salarial (com o fantasma da inflação nos perseguindo). E o fortalecimento de nossa greve não é, no momento, uma proposta fora de contexto, mas sim uma necessidade concreta e emergencial dos trabalhadores. Além disso, é preciso unificar as nossas lutas com as lutas de outras categorias que começam a construir suas greves já no mês de agosto.

Todos(as) à Assembléia!

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