O protesto teve como objetivo expor ao ministro da Educação Fernando Haddad – palestrante na abertura do evento - a contrariedade da comunidade em relação às políticas implementadas pelo governo que aprofundam a precarização e o sucateamento do ensino público no país.
Para os manifestantes, o insuficiente investimento do governo federal com a educação pública tem causado sérios prejuízos para o ensino no país. Entre as reivindicações está a necessidade da aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, a recomposição salarial das categoriais e a contratação de mais profissionais.
Durante entrevista coletiva ao final de sua palestra, ao ser questionado sobre a greve dos docentes da UFPR deflagrada na tarde do dia 16 de agosto, Fernando Haddad respondeu que está observando o movimento, e deixou claro que as negociações com os professores universitários devem ser feitas apenas com o MP. "Nós estamos acompanhando e subsidiando o Ministério do Planejamento com informações para que nós possamos dialogar. As negociações são centralizadas no Ministério do Planejamento", afirmou o ministro.
Na saída do Teatro, mesmo tentando fugir da presença dos manifestantes, Haddad foi abordado e, ao ser questionado sobre os problemas pelos quais passam as universidades públicas, respondeu que estaria disposto a conversar com os representantes das categorias, afirmando que seriam atendidos caso fossem a Brasília.
Fonte: Apufpr - Seção Sindica
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